segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

DIAS DE BOTE EM DIVINÓPOLIS!


Shows da Globo à parte, estamos vivos! E bem vivos!... A cidade está inteira, se recobrando do susto. E a água voltou para o lugar onde deve estar: o leito dos rios. Já nas torneiras, ainda convivemos com escassez, obrigando a população a uma greve forçada de banho ou a optar pela compra de caminhões de água potável, vindos de poços artesianos ou de cidades vizinhas (como foi o caso do prédio em que moro). Tristezas à parte pelos que choram as casas inundadas e os bens perdidos, o choque é sempre bom pra trazer às vistas o que sabemos mas, por comodidade, preferimos não levar a sério... Fomos obrigados a viver e a conviver com o que parecia apropriado somente aos cenários de guerra do oriente médio, à pobreza africana ou aos lugares “acostumados” às catástrofes ditas naturais. A rotina quase sempre adormece a memória. Torna preguiçosa a lembrança do que nos é realmente importante. A água é uma dessas coisas. Se ficar sem luz já é um transtorno, sem água é uma verdadeira catástrofe. Mas, mais uma vez, não dá pra culpar a natureza. É o preço que estamos pagando pela burrice nossa de cada dia...

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