sexta-feira, 27 de agosto de 2010

...FALA QUE NÃO DÁ MEDO?

Pobre Michael!... Morto há tão pouco tempo e já com tantos motivos pra levantar da cova e vir puxar o pé da galera à noite. O primeiro da fila é o Lindolfo Pires, com essa versão medonha que vocês já devem ter visto:



Mas o horário político deste ano realmente está batendo todos os recordes. E não é que surgiu mais um? Atenção para a letra!:

Está lançado o desafio: alguém se arrisca a concorrer com os dois na corrida pelo jingle imbatível das eleições 2010?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

ELEIÇÕES 2010

Confesso estar fazendo um esforço pra evitar que o tema "eleições" venha parar nesse blog. Além de existirem outros blogueiros fazendo boa cobertura, como a Raquel Camargo, tenho assistido a capítulos tão desanimadores e anti-democráticos, que acabo ficando muito puta e isso certamente aquece meu texto e acende polêmicas e brigas que eu não ando muito afim de comprar. Mas, como a internet é sempre uma caixa de surpresas, e como algumas delas são irresistíveis, eu acabei me deparando com isto:


Se você está vendo pela primeira vez e ficou chocado, fique tranquilo: você não é o único. Aliás, essa me pegou tão em cheio, que eu acabei me rendendo, e cá estou eu falando do tema que tanto evitei.
Passei uns bons dias bem indignada com os debates no Jornal Nacional com os candidatos à presidência. Pra falar a verdade, eu não esperava grandes coisas, porque o jornalismo da Globo anda de mau a pior, sempre superficial, sempre previsível e sempre mostrando a todos nós o que é ser totalmente parcial. Sim, eu sei que não é possível a tal da neutralidade. Mas, convenhamos, é bem fácil achar o meio termo. Entre o neutro e o escrachadamente partidário existe um bom caminho a ser percorrido e explorado. E, no entanto, só faltou o titio Bonner pendurar um cartaz no pescoço com os dizeres: Eu voto no Serra e quero que você vote também! Feio, muito feio. Principalmente depois daquele fatídico episódio do debate entre o Collor e o Lula. Pode soar muito inocente da minha parte, mas eu jurava que eles tinham aprendido a lição. E, poxa vida, eu não tenho o direito de tirar as minhas próprias conclusões e decidir em quem eu quero votar?
Voltemos ao vídeo: é pra rir? Acho que, em parte, é. Afinal, pra um programa humorístico clássico não faltou muita coisa. Mas depois de tanto riso é que veio o incômodo: era pra ser engraçado? Dizem que o riso é o reconhecimento do que existe de ridículo em nós mesmos. Pode ser. E, nesse caso, rir desses caras é permitir que a gente continue sendo chamado de bobos, e engrossar o coro dos que diariamente já nos chamam assim em Brasília, ou em qualquer canto desse pais, a cada vez que viajam com a nossa grana, desviam os nossos impostos, enfiam dinheiro na cueca.
Bom, minha mente de publicitária rapidamente ficou pensando sobre a forma com que essas figuras escolhem "vender" a própria imagem. Caí em uma máxima que sempre que posso repito aos meus clientes: se você mesmo não sabe o que você preza, quer e vende, como você espera que seus clientes o façam? Assistindo a um vídeo desses, a única conclusão a que chego é que a política virou carreira de gente sem grandes perspectivas. Observe que boa parte dos candidatos aparecem com "cabos" eleitorais: entram mudos, saem calados, e esperam se eleger alavancados pela fama do parente. Patético é um bom nome?
E será mesmo que o Tiririca está certo ao dizer que pior do que está não vai ficar?... Será que não? Tenho sérias dúvidas. Mas, muito além delas, de uma coisa estou muito certa: definitivamente, não quero essas pessoas me representando! Elas não estão minimamente à altura da política que gostaria para o meu país. Mulher Pêra??? Isso só pode ser uma brincadeira de mau gosto!

terça-feira, 3 de agosto de 2010