domingo, 28 de junho de 2009

SUPER OBAMA!

Um pouco de diversão vai bem...sempre!

domingo, 21 de junho de 2009

AS EMPRESAS ESTÃO PREPARADAS PARA OUVIR OS CLIENTES?

Outro dia uma amiga me contou que foi criticada pelo departamento de TI do lugar em que trabalha porque ela fez um twitter para a empresa estreitar o contato com clientes, se posicionar em torno de temas relevantes para seu modelo de negócios e abrir um canal de conversação com públicos relevantes e que podem vir a se tornar clientes. O argumento contra a entrada no microblog foi a de que o twitter não passa se um modismo e que podem surgir comentários negativos sobre a empresa.

Bem, já há algum tempo, as marcas não pertencem mais às organizações, mas aos consumidores. Independente de ter um site, um twitter, um blog, a chance da empresa entrar na rede via clientes, satisfeitos ou não, é muito alta. Não há como exercer esse tipo de controle, mas há como gerenciá-lo da melhor forma possível, a partir do entendimento de que não é possível ignorar as mídias sociais e o lugar que elas ocupam na vida das pessoas. Mais que isso, não é possível barrar a vontade e a necessidade das pessoas se expressarem sobre suas experiências.

Falsear perfis, ignorar reclamações, processar clientes que fazem críticas ou fomentam discussões é se expor, e não se proteger como ainda acreditam algumas organizações... No Social Minas , evento ocorrido em Belo Horizonte esse fim de semana, o tema entrou em discussão, com o seguinte exemplo:






Os demais capítulos da novela com a sky podem ser acessados aqui . É um exemplo muito bom, dado pela palestrante Lou Martins, da Cubo.cc (por falar nessa agência, olhem esse trabalho deles! muito bom!), que ratifica a importância das empresas enxergarem os clientes como potenciais formadores de opinião e produtores de conteúdo e evitarem que uma experiência negativa se viralize e cresça, como aconteceu com a Sky.
Levar em consideração o que se passa nas redes sociais é, cada vez mais, fundamental. Mas entrar na rede não é o suficiente, se não se está preparado para ouvir o que as pessoas têm a dizer sobre a marca, sobre a empresa, sobre a experiência de compra com aquele produto ou serviço. Essas experiências podem ser positivas ou negativas mas, independente disso, elas são fontes de informação e de aprendizado para a organização. Aprender a ouvir para aprender a aprender. Talvez seja esse o ponto.

domingo, 14 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

PISADA FORTE NO CALO DA IMPRENSA

"É claro que não se pode impedir a Petrobras de fazer o blog, senão estaríamos impedindo o direito à informação. Mas não é recomendável porque atrapalha o trabalho da imprensa. Acho que a empresa deve levar em conta o não prejuízo ao trabalho da imprensa." - Michel Temer, Presidente da Câmara (fonte: O GLOBO) sobre o blog "Fatos e Dados", criado pela Petrobras para que a empresa possa divulgar dados e se posicionar sobre as informações publicadas a seu respeito.
Depois de mais uma declaração fenomenal (!?!) vinda do nosso mundo político, é inevitável a pergunta: Por que um espaço de discussão, de democratização da informação e que descentraliza a produção de conteúdo atrapalharia o trabalho da imprensa? Pensando o compromisso ético jornalístico de se ater aos fatos e fazer com que a informação circule sem barreiras, não deveria ser o contrário? O meio político e jornalístico não deveria estar feliz com a criação do "Fatos e Dados", se não há nada a esconder?
Será mesmo que não há? Será que o motivo para tanta polêmica não tem algum ponto em comum com o fato de a TV Digital no Brasil já ter nascido fracassada? Quem são mesmo os donos dos grandes grupos de comunicação do país?
Democratizar a informação através de mídias digitais significa descentralizar a produção de conteúdo. Significa repensar a lógica unidirecional e impositiva do mass media... Significa questionar o poder de quem está acostumado a ditar as regras. E aí dói o calo mesmo, não só porque o escamoteamente dos fatos começa a ficar mais difícil, mas porque a Petrobras começa a fazer o que pouca gente sabe: usar as novas mídias com alguma competência. Usar com fundamentação e não somente para constar...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

InterACT 2009 - 3° parte

Para os que não puderam comparecer, para profissionais e simpatizantes da área de comunicação, para os fiéis leitores desse blog, enfim, o último post sobre o que rolou de melhor no InterACT 2009.
"Planejar é ajudar a extrair o melhor de cada coisa". É com essa frase simples e genial que eu resumiria a palestra de Alexandre Bessa, da Gringo, que falou sobre coordenação de projetos na criação interativa. Definição de objetivos, planejamento, mobilização recursos adequados e cronograma compartilhado pelo cliente e por todos os profissionais envolvidos no projeto. Foram esses os elementos principais apontados por ele, como necessários à otimização dos trabalhos de comunicação e obter os resultados esperados.
Suzana Apelbaum, da Hello, falou sobre inovação na criação digital. Ela insistiu em um ponto que também já discutimos aqui no blog. Fala-se muito da necessidade de inovação. "Inovação" compete de perto com "interatividade" como as palavras da vez, que todo mundo adora usar, mesmo que não saiba exatamente o que significa. O que é inovar? Mais uma vez voltamos à boa e velha questão: quem é o nosso cliente? Qual o nosso objetivo? Inovação é menos um conceito fechado e mais um produto contextual, que depende na natureza do cliente e do estágio de maturação em que ele - ou o produto que ele oferece - se encontra. Vale a reflexão, apesar dos excessos de Suzana, dizendo que ela e o sócio mandam os clientes tomarem no ...
E, finalmente, Emerson Calegaretti, do MySpace, fechou o dia com chave de ouro. Ao traçar as características do novo consumidor, como sujeito que pensa, compartilha, influencia, Emerson chegou às variáveis:
CAMPANHA X CONVERSA
PRODUTO X EXPERIÊNCIA
PREÇO X VALOR
INFLUÊNCIA X ENGAJAMENTO
EU X VOCÊ
Em vermelho, princípios que devem ser pensados quando falamos de comunicação digital e, principalmente, de comunicação para esse novo consumidor. Não estamos insinuando o fim das mídias off-line nem que a Internet vai salvar o mundo, mas deixando claro que alguns conceitos precisam ser aprimorados e ampliados para darem conta desse novo contexto. Portanto, aos que se agarram ao pé de Kotler como ao pé de Deus, vamos ao menos considerar a possibilidade de ampliar perspectivas abarcando novas variáveis, ok!?
E assim terminamos a cobertura do InterACT 2009. Dúvidas, críticas, sugestões...Estou à disposição. Seguimos cobrindo outros eventos da área e discutindo o que rola no mundo digital e fora dele...